29/02/2016
Olá, metalheads!
Essa semana, entrevistamos a banda maranhense Viollence, donos de um thrash bem pegado e sujo. Ítalo Rezende, membro da equipe do Taverna, bateu um papo descontraído e bem bacana a respeito da banda, que tem deixado a sua marca na cena da cidade de São Luís da forma que eles sabem melhor: violentamente.
1 - Bom galera, vamos começar a
nossa entrevista com uma pergunta que todos que curtem o som de vocês querem
saber: quem teve a ideia de formar a banda e como foi esse processo?
Mathias Attack (guitarra): É o
seguinte: eu e Gabriel (baixo/vocal) a gente tinha uma banda antes, mas era uma
banda "ralada" mesmo, a gente tocava porque queria estar em alguma
banda. Mas tínhamos planos para começar uma outra banda e depois de um tempo
foi surgindo a Viollence junto com o Jhonny Muçulmano (guitarra), mas aí tinha
o maior problema, achar um baterista, instrumentos e outras coisas...
2 - Qual foi a primeira autoral da
banda e como surgiu?
Gabriel Viollento (baixo/vocal): A
primeira autoral foi a música que leva o nome da banda: Viollence. Isso foi uma
coisa espontânea, a gente ainda não queria nem compor, eu só estava tendo umas
idéias e do nada Jhonny apareceu com um riff aí se encaixou com uma letra minha
e foi surgindo a primeira autoral da banda.
3
- Por que o nome Viollence?
Mathias Attack: Desde antes da
banda mesmo, Jhonny, Gabriel e eu sempre falamos em destruição, loucura,
violência... Para mostrar uma parada mais agressiva. E disso naturalmente
surgiu Viollence.
4 - Como foi o processo de gravação
da demo de vocês?
Mathias Attack: Olha, a demo é a
demo de uma demo (risos). A gente gravou
porque não tinha baterista, não tinha instrumentos bons e tal. Gravamos apenas
para a gente.
Gabriel Viollento: Aí acabou que os
amigos foram espalhando e de certa forma ela se espalhou para todo mundo.
Mathias Attack: Eu aqui já sabia um
pouco de gravação caseira aí pegamos a guitarra e mandamos ver.
Gabriel Viollento: E foi só
guitarra mesmo! (risos) O baixo é a guitarra dropada.
5 - Qual é o maior sonho da banda?
Jhonny Muçulmano (guitarra): O
mesmo sonho de qualquer músico: trabalhar com isso e crescer, nada mais...
Entrevistador: Não existe um lugar
que vocês tenham vontade de tocar?
Ícaro Cuca (bateria): O sonho é de
tocar no Wacken, como toda banda de metal.
E tocar no MOA! (risos)
Entrevistador: Talvez a banda não
seja paga. (risos)
6 - Quais as maiores fontes de
inspiração para a banda?
Mathias Attack: De início foi o
Exodus, a gente queria ser eles. (risos)
Jhonny Muçulmano: Também temos
Metallica, Anthrax, Slayer e outras...
7 - Toda banda tem sua
dificuldades... qual seriam as maiores da Viollence?
Ícaro Cuca: De primeira seria
instrumentos...
Gabriel Viollento: A gente não tem
grana ainda para comprar instrumentos de qualidade, mas estamos batalhando para
isso.
Mathias Attack: Maior dificuldade é
do dinheiro pois temos que pagar estúdio, planejamos gravar um EP e outras
coisas do tipo...
8 - Quem mais ajuda na banda?
Icaro Cuca: Cara, a gente tem uns
amigos de fora da banda que possuem outras bandas que ajudam muito o Viollence,
como o pessoal da Risim (heavy/thrash) e School Thrash (thrash metal), e o
nosso fiel companheiro Cudi, primo de Mathias que vem sendo uma espécie de
roadie da banda.
9 - Quais os futuros planos da
banda?
Mathias Attack: Rapaz, a gente quer
lançar um EP físico dessa vez, no encarte e tal.
Jhonny Muçulmano: A gente ta tendo
ajuda da galera pra poder fazer uma parada legal aí...
10 - Qual a influência de cada
integrante da banda?
Gabriel Viollento: Gosto muito dos
vocalistas que passaram pelo Exodus, como Paul Baloff, Zetro e tal...
Mathias Attack: Tommy Iommi, do Black Sabbath. O cara meio que toca lento, mas porra, é muita técnica que
ele tem. De todos os guitarristas que ouço, o que eu mais uso é a técnica dele.
Jhonny Muçulmano: Só o Page... (risos)
Ícaro Cuca: Felipe Stress da Jackdevil,
um cara que evoluiu muito na bateria.
Entrevistador: Muito obrigado pela entrevista
galera, estamos sempre com vocês aí na luta de tocar metal no Brasil, um abraço
aí da galera da Taverna!
Viollence: valeu Taverna, muito
obrigado também por nos ouvir e nos dar esse prazer de sermos entrevistados.
Abraços!